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A desumilde "injustiçada"

      Já sentiu como se tivesse falhado? Com você mesmo(a)? Falhado tanto que, você nem se reconhece mais? Falhado em um grau que não confia mais em você? Uma falha que faz você duvidar de você mesmo(a), que faz desconhecer a palavra autoconfiança?     Era tudo, ou nada. E não posso culpar ninguém, nem a Deus por não ter feito o que eu venho pedido à ele há anos, nem a minha mãe por não ter depositado confiança em mim e sempre ter dito que só erro e que quando acerto não fiz mais que minha obrigação, nem a empresa que não me aceitou de volta. Só posso culpar a mim, só eu tenho essa culpa, é só nas minhas costas que ela deveria cair.     E sinto raiva. Raiva de mim mesma, por ter sido tão desumilde, desumilde a um grau que eu mesma não me reconheci. Mas estava feliz, estava alegre e sorridente por ter a oportunidade de estar ali novamente, e pela possibilidade de voltar a trabalhar na área que gosto e tanto lutei e batalhei pra voltar. Eu estava tão feliz, que estava segurando meu choro

Uma ninguém, sendo ninguém

       Estou estagnada, parada, sem nada, sem ninguém, sem fazer nada, sem ser nada. Me sinto em estado vegetativo, somente existindo nesse mundão. Sou só mais uma, mais uma pessoa sem esperanças, sem motivação, sem me sentir alguém importante. Eu tenho - ou tinha - duas pessoas com quem podia confiar, essas duas pessoas estão me deixando. Sinto que estou perdendo tudo que tenho aos poucos, como areia em uma ampulheta. Está tudo desmoronando à minha volta sem que eu pudesse fazer nada para mudar. Não tenho mais ninguém pra segurar minha mão e me fazer levantar. Estou no chão, no meio do nada.     Sinto que nada que estou fazendo está sendo suficiente para ninguém (nem pra mim mesma), não passo nas entrevistas de emprego por mais que treine minhas respostas e pesquise o que responder, eu tento ajudar minha mãe em algo simples, como uma compra de uma TV por aplicativo e isso se desdobra para um processo judicial contra uma empresa simplesmente porque quis escolher a mais barata. Quando a

Vencendo traumas (eu comigo mesma)

      Para contextualizar sobre este texto, ele se refere a um exercício mental que resolvi fazer para superar alguns traumas descobertos em uma consulta psicológica. Consiste em escrever em algum lugar todos meus traumas e pensamentos ruins e refutá-los, como se eu fosse uma terceira pessoa lidando com alguém como eu. Fiz isso mentalmente hoje pela manhã e quero deixar aqui registrado. Então lá vai:      Descobri que sofro de uma crise ansiosa parecida com uma crise do pânico, em que eu travo uma luta todos os dias para conseguir sair de casa, e conviver em sociedade. A causa dessa crise se deve a um trauma de adolescência: Pessoas da minha família (tios e primos) que confiando por ser parentes, em momentos a sós tentaram cometer abuso. Eu não costumava sair contando sobre isso, não por ser algo vergonhoso porque penso que quem tem que sentir vergonha são eles, mas, porque contei apenas para pessoas que convivo bastante (namorado e mãe) e depois disso, apaguei da minha mente. Parece q

Crise do Pânico

 Por que tenho esse medo de sair? Por que tenho esse pavor de me expor? De ver pessoas? De me comunicar? Por que estou evitando o óbvio? Por que estou exitando conviver em sociedade? Não devia ser assim, eu não devia estar acostumada com a rotina medíocre em que venho vivendo. Da casa para academia, da academia para casa. "Pelo menos estou malhando, já é alguma coisa" é disso que venho me alimentando. Alimentando meu ego. "Aprecie as pequenas vitórias/conquistas" eles disseram. É algo que máscara minha autoestima, mas no fundo sei que não é verdade. A verdade nua e crua é que eu sou uma pobre pessoa. Uma pessoa desanimada, com medo de sair de casa, medo de enfrentar o novo, medo de tomar minhas próprias decisões. Medo de viver para mim e não para os outros. Não consigo ir no cinema sozinha, no shopping sozinha, no parque sozinha. Só vou na academia sozinha porque foi a única forma que encontrei de enfrentar meu medo e focar toda minha insegurança nos exercícios... S

Beco sem saída

 Me sinto em uma rua sem saída, não sei pra onde vou, de onde vim, quem eu sou... Estou estagnada, sem direção, sem um porquê. Qual propósito da minha vida? Pra que, ou para quem fui feita?  Não consigo fazer nada que eu quero fazer, não consigo dar um start nas minhas atitudes. Não consigo continuar minha vida. Pra onde vou há uma porta trancada, um impedimento que infelizmente não depende de mim para se desfazer.  "Só o tempo irá dizer, só ele irá te ajudar, só ele irá fazer as coisas acontecerem, as portas se abrirem" esta frase pra mim? que sou ansiosa. Intragável, intangível, insustentável. Detesto esperar, detesto depender das pessoas para ser, para estar, para existir vida em mim. Quero ser independente, quero ser livre, quero ser minha e só minha.

Pensamentos de uma mente sozinha

       Aqui estou eu novamente, escrevendo para um blog inexistente, sim, ninguém sabe que ele existe, só eu. É, ainda estou sozinha, sem amigas, namorando sim, finalmente com a pessoa que amo, porém, ela tem amigos, tem com quem desabafar e eu não, eu não. Até pensei que tinha finalmente arrumado uma amiga pra desabafar conversar etc. Mas ela parece desinteressada em minha pessoa, assim como todos em quem me relaciono. Acho até que eu mesma esteja desinteressada em mim, não me acho interessante, tampouco comunicativa. Mas sinto falta de ter amigos, ou uma amiga só (sendo humilde) para desabafar sobre minha rotina cansativa e estressante e sobre tantas outras coisas desse universo.     Eu tinha um namorado, que tinha paciência pra me ouvir, me entendia e falava tudo o que eu queria ouvir, mas eu não amava, não como ele queria que eu amasse, via ele como um irmão, um melhor amigo. Mas meu namorado atual não deixa mais eu falar com ele. Eu acho escroto e sempre achei o fato de parar de f