Triste despedida

 E aqui estou, escrevendo mais um retalho destorcido, descolorido, despresumido...
Com os olhos vermelhos, inchados e vazios. Com a mão esquerda cheia de cicatrizes que eu mesma causei em meio a minha dor. Com o coração machucado, embriagado e mal amado escrevo esse retalho.

(...) Como escrever numa folha em branco o que não cabe em um coração em prantos?

Esses cortes em meu pulso, essas feridas que doem a alma, esse gosto amargo que tem das minhas lágrimas despencando de meus olhos e morrendo em minha boca, foram resultados da nossa Triste Partida.
É tudo culpa minha, me entreguei á mais um amor sem rumo, e me exaltei tanto á essa entrega, que não me importei muito sobre os sonhos dele, em especialmente a fé que ele possuía.
Eu me deixei levar nesse amor, na esperança de que ele não enxergasse meus defeitos.

(...) Pena que os meus defeitos alcançaram ele primeiro do que eu, e meu orgulho me impediu de enxergar isso.

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